P.S.: Este poema virou música nas mãos de João Paulo Hoffmann. Divulgarei em breve.
*
Onde está a criança que
canta
Na criança que mora na rua?
Onde está o respeito na mulher que trabalha
...sem graça, sem grana, sem apetite, nua?
Na criança que mora na rua?
Onde está o respeito na mulher que trabalha
...sem graça, sem grana, sem apetite, nua?
Onde está o circo que faz rir,
O circo colorido de flores?
Onde está a graça do mundo?
...caduco com pedaços de ti
De ti que sorri das dores
De ti que sobrevive em cores
De preto-e-branco
Azul – Anil
De verde e amarelo do Brasil.
De ti que sobrevive em cores
De preto-e-branco
Azul – Anil
De verde e amarelo do Brasil.
Onde está o mundo que
vive,
Nesse nosso mundo sem vida?
Onde está a letra de música,
No retrato de música ferida?
Onde estão as casas pintadas à guache,
amarelo vivo de viver sem vida.
Onde está o mundo que se esconde sem rima?
Cadê a sede de viver,
De viver em mim por ti,
Nesse nosso mundo sem vida?
Onde está a letra de música,
No retrato de música ferida?
Onde estão as casas pintadas à guache,
amarelo vivo de viver sem vida.
Onde está o mundo que se esconde sem rima?
Cadê a sede de viver,
De viver em mim por ti,
que é mundo, que é tudo
E está sumindo no próprio mundo,
Sem fundo, sem rumo,
Só pra ver se encontra o pedaço de torta perdida,
Sem vida,
Sem vida,
Sem rima.
E está sumindo no próprio mundo,
Sem fundo, sem rumo,
Só pra ver se encontra o pedaço de torta perdida,
Sem vida,
Sem vida,
Sem rima.
CLARISSA DAMASCENO MELO
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